Evento reúne advogadas para partida amistosa no mês da mulher

Ex-jogadora da Seleção Brasileira e do Internacional, Duda Luizelli é a convidada para a preleção do Elas em Campo – projeto de apoio ao futebol feminino das advogadas, no Clube da Advocacia. Inspirada em Valdomiro, ex-Inter, ainda nos anos 70 e 80, a ex-atleta têm vasta história no futebol feminino e atualmente é gestora esportiva com nove escolinhas de futebol espalhadas pelo estado.

“É um momento importante para essas meninas. Fomentar a atividade física, estimular a diversão e a partir daí formar grupos para que elas se organizem e criem seus próprios times”, comenta a convidada especial do Elas em Campo. Para ela, é essencial a prática de atividade física para a melhoria da qualidade de vida e integração entre as advogadas.

O Elas em Campo ocorre no 1º de março, mês da mulher, no Clube da Advocacia (Av. Cel. Marcos, 2179 – Ipanema), a partir das 19h. Para inscrever-se, basta enviar nome, número da OAB e posição primária e secundária de sua preferência para [email protected]. Participe!

História de Duda

Tudo começou ainda muito jovem quando, aos 13 anos, Duda viu no jornal um anúncio do Sport Club Internacional sobre um projeto para lançar atletas para o futebol feminino, ainda inexistente na época. “Passei na avaliação e disputei meu primeiro Campeonato Brasileiro aos 14 anos. Depois dali, não parei mais”, conta a ex-atleta.

Formada em Educação Física desde os 22 anos, Duda também jogou pela Seleção Gaúcha e Brasileira de Futebol, que a levou ao Milan, da Itália, e posteriormente ao Hellas Verona, do mesmo país. Quando voltou ao Brasil, em meados dos anos 90, desenvolveu suas escolinhas de futebol, que formam jogadores e jogadoras.

Para a ex-jogadora, o futebol feminino cresce a galope no Brasil. “As premiações aumentaram, a visibilidade aumentou muito e agora, com a Rede Globo transmitindo o Brasileiro, Libertadores e Copa do Mundo, a expectativa é de crescer ainda mais”, explica Duda, que recentemente foi diretora do departamento de futebol feminino do Inter, além de coordenar as seleções femininas da CBF, trabalhando nas Olimpíadas de Tóquio em 2020.

De acordo com ela, há uma evolução iminente tática e fisicamente, especialmente com o investimento dos clubes nas categorias de base e escolinhas de futebol. “Houve um crescimento das mulheres também no entendimento do jogo. Antes eram jogadoras amadoras, hoje é muito mais profissional, com acompanhamento técnico, físico e clínico”, conclui.

Texto: Cassiano Cardoso | MTb 20791